Aqui encontramos uma questão que não nos devia preocupar minimamente – porquê tanta roupa, porquê esta preocupação…
Para nos sentirmos bem? Para mostrar aos outros? Para andarmos limpinhos? Para nos abrigarmos? …
O que é certo é que agora estamos em épocas de saldos e mesmo com a crise, as lojas enchem, as pessoas compram… “estamos num mundo de consumistas e materialistas” – dizem os entendidos ou mesmo os que conseguem perceber o quanto isto é uma matéria fútil… mas o que é certo, é que todos acabam por comprar… uns mais, outros menos, mas o defeito é em geral!
Entrar numa loja daquelas mais conhecidas e de custos mais baixos, é um desafio, chega mesmo a ser uma guerra… ver aquelas criaturas femininas em busca daquela peça XPTO, no meio daquelas montanhas de roupa… e os provadores? Tudo junto, sem nexo, desarrumado, peças de roupa no chão, experimentadas por n pessoas, que depois terminam novamente nos expositores… sim, mas nós gostamos disto… e depois ainda vêm com distâncias e tal… olha a gripe...
50%, 70% … é disto que todas procuram. Mais uma peça a 10 €, outra a 5 €, ai aquela já é 17 €. E depois não se pode passar uma época de saldos sem comprar uma peça de roupa um pouco mais cara, a tal que se namorou um ano inteiro…e os números mais baixos, S, M... 34, 36... puff desaparecem num piscar de olhos...
Mas então, porque é que as pessoas se preocupam tanto com a roupa? Para quem ter um roupeiro cheio a perder de vista? Já dizia a mãe da minha amiga…”não precisamos de muita roupa… só temos um corpo!”. E realmente é verdade, sem dúvida que esta é a mais verdadeira realidade.
A moda…temos de andar na moda - (para se enquadramos na sociedade)
Estilo …temos de ter um estilo próprio - (para sermos diferentes, preferencialmente na positiva)
Limpeza… temos de andar limpinhos - (mas para isso não era preciso tanta roupinha, e sim lava-la mais vezes)
Abrigar… sim, proteger do frio e do calor - (mas com as peças de roupa da moda, cada vez mais, fica-se com a sensação de desabrigar)
Tenho a opinião que as pessoas dão cada vez mais importância ao aspecto exterior e esquecem-se do interior. Utiliza-se a imagem como uma arma. Antigamente dava-se mais valor à inteligência, à cultura, à boa aparência e não necessariamente à roupa e à sua etiqueta…
Por isso, vamos Despir-nos de ideias fúteis, inúteis e consumistas… vamos ter mais atenção às coisas boas da vida e esquecer os bens materiais como únicos seres portadores de felicidade. E com a crise, até se torna mais fácil…
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ResponderEliminarROUPA
ResponderEliminarAndrajos mais ou menos caros que tem como objectivo salientar certas formas que não existen e suprimir outras que não são desejadas quando aparecem, embora o resultado final não seja sempre alcançado, ou o esparado.
A roupa será sempre, mesmo que o não queiramos, um simbolo de classe, ou da classe, de quem a veste. Há roupa cara e, também barata. Classe tem-se com roupa barata ou cara. Agora há quem com roupa cara não tenha classe, pobres ou ricos. A roupa nunca será o espelho de quem a veste. Vesti-la não implica ter classe, cair-lhe bem ou ficar na moda. Há bodys que com qualquer trapo fazem estrondo e outros que nem com sedas e brocados se fazem notar, ou por outra, nem dão nas vistas. Mas agora sem stresses: não será nunca a roupa, de saldos ou de marca ou do mercado, que fará de ti/mim alguém. Não é a roupa que se veste mas a nossa personalidae que nos mostra. A roupa é apenas, enquanto casca,um invólucro caro ou barato,conforme os bolsos, que nunca nos mostrará, apenas serve para mostrar normalmente o que não somos. Vestir-me é uma obrigação moral, apenas.